sábado, 22 de maio de 2010

Castelo

Vamos a frente, ilustres carpinteiros, levantemos o mastro, ergamos a bandeira e o estandarte, em direcao do porvir.

Avancemos guerreiros, da noite profunda traremos a luz e a vito'ria.

Cavaleiros, cavalgai as planícies e os montes, mergulhai seus horizontes em súbitos panoramas, cavalgai.


No alto da muralha, caminha o espectro, desliza sua leveza por entre as pedras da fortificação, movimenta sua penas, seus ais, seus sonhos desfeitos.

O sentinela isolado se abriga do frio e do vento, se pergunta, se almeja e se deseja campeão.

O sentinela da noite desfeita.

Mergulhai seus pensamentos no escuro, mergulhai na negra noite.


Nas margens do castelo, do outro lado das portas e do fosso, a cidade ensaia o prazer e o gosto.

Emoção.

Afinal...


domingo, 16 de maio de 2010

Sem comenta'rios

Ninguem me denuncia a fala discreta,
nada me impede,
falo a vontade.

sábado, 1 de maio de 2010

Maio

Retomo escondido as luzes,
reduzo a espera,
religo a ponte partida.

Duvido que venhas, brilhante, novamente,
que ilustre o corredor,
mas um reflexo no vidro
ilumina os devidos caminhos futuros.