Aguardo o sol de
inverno,
aquecer minha
manhã de fevereiro.
Enquanto espero,
Olhos nos verdes
da campanha,
Cheiros de noites
exalam seus limites,
Orvalhos em
brilhos, refletem suavemente
Os ganhos do dia.
Pergunto aos
deuses imóveis, calados, insensíveis,
Onde se
estabelecem os prazeres pálidos,
Os pequenos
ganhos, as graças desleixadas,
Onde os delicados
gestos de atenção ou cobiça,
Onde os desfeitos
amores?
Já sei de antemão
a resposta muda,
O lance de dados,
O gosto da terra.
Nada.
Toscana
11.2.2017
.
Um comentário:
Poeta de mão cheia!
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